Imbecil & Idiota
Pensamentos de cócó. Quem nem sequer sei se tem dois acentos.
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Barba, cabelo e unhas dos pés.
Já estava na altura de alguém falar disto e mais uma vez vou ter de ser eu. Que raio de coisa é esta de termos partes do corpo que são autênticas ervas daninhas? Cabelo, unhas, barba e, no meu caso, barriga! Ando farto. Sugestões?
quarta-feira, janeiro 16, 2008
sexta-feira, março 10, 2006
Fevereiro
Tem 28 dias. É um mês menor. É daqueles que vem e vai e o pessoal caga. Não tem feriados, não há festas... não aconteceu nada de jeito. Para mim é como se nem existisse.
É um mês tão pouco importante que é como se nem existisse. Nem sequer tem direito a um post meu... Março está a ir pelo mesmo caminho...
É um mês tão pouco importante que é como se nem existisse. Nem sequer tem direito a um post meu... Março está a ir pelo mesmo caminho...
terça-feira, janeiro 31, 2006
Arrumação vs Eficácia
Já aqui abordei a problemática do fazer a cama. Abordo hoje a problemática da arrumação.
Começemos por procurar a definição no dicionário:
"colocar no lugar;guardar;arrecadar."
Quando acordei hoje de manhã não sabia do meu cinto. Um cinto não tem um lugar. É um cinto e usa-se frequentemente. Como uns sapatos. Como um vasto conjunto de coisas que certas pessoas acham que "temos" de arrumar. Arrumar para quê então? Para colocar num sítio específico, geralmente não à vista... sim, porque se estiver tudo à vista, está desarrumado. Vamos meter a tralha toda dentro de móveis... organizados em estantes e gavetas. E depoir têm-se que organizar as estantes... e depois é necessário arrumar as gavetas, não vá alguém abrir a gaveta e ver que está tudo em desordem... certas vezes ainda se compram pequenas divisórias para as gavetas que dão muito jeito para ter tudo arrumado! ONDE É QUE ISTO VAI PARAR?!?!
Arrumar é esconder. E não é eficaz.
Eficácia é deixar todos os itens espalhados pela divisão, sem que nenhum se sobreponha a outro. Assim atingiremos a efecácia. bastará ir para o centro da divisão, olhar 360º à volta e encotramos o que procuramos.
Quando chamei pelo meu sinto ele não gritou "Estou aqui, oh gordo! Entre os boxers dos morangos e as meias do Tio Patinhas". Ele não se sabe encontrar onde quer que eu o meta... o meu cinto, como tantas outras coisas, é como um bébé indefeso... e tem de estar visível... sempre... mesmo que pareça desarrumado...
Começemos por procurar a definição no dicionário:
"colocar no lugar;guardar;arrecadar."
Quando acordei hoje de manhã não sabia do meu cinto. Um cinto não tem um lugar. É um cinto e usa-se frequentemente. Como uns sapatos. Como um vasto conjunto de coisas que certas pessoas acham que "temos" de arrumar. Arrumar para quê então? Para colocar num sítio específico, geralmente não à vista... sim, porque se estiver tudo à vista, está desarrumado. Vamos meter a tralha toda dentro de móveis... organizados em estantes e gavetas. E depoir têm-se que organizar as estantes... e depois é necessário arrumar as gavetas, não vá alguém abrir a gaveta e ver que está tudo em desordem... certas vezes ainda se compram pequenas divisórias para as gavetas que dão muito jeito para ter tudo arrumado! ONDE É QUE ISTO VAI PARAR?!?!
Arrumar é esconder. E não é eficaz.
Eficácia é deixar todos os itens espalhados pela divisão, sem que nenhum se sobreponha a outro. Assim atingiremos a efecácia. bastará ir para o centro da divisão, olhar 360º à volta e encotramos o que procuramos.
Quando chamei pelo meu sinto ele não gritou "Estou aqui, oh gordo! Entre os boxers dos morangos e as meias do Tio Patinhas". Ele não se sabe encontrar onde quer que eu o meta... o meu cinto, como tantas outras coisas, é como um bébé indefeso... e tem de estar visível... sempre... mesmo que pareça desarrumado...
Pá...
Quando comecei o blog não queria falar da minha vida pessoal, nem abordar temas da "actualidade".
A minha vida pessoal não é assunto, logo a dos meus amigos também não. Por isso mesmo antes de publicar o post anterior mudei o nome dos personagens por alcunhas que considero justas. Se alguma das personagens ficou chateada, lamento pá.
Como repará o leitor mais atento, tenho feito um esforço grande de me afastar de temas como o futebol, política, sexo, economia televisão, religião e afins. Faço-o por duas razões:
A minha vida pessoal não é assunto, logo a dos meus amigos também não. Por isso mesmo antes de publicar o post anterior mudei o nome dos personagens por alcunhas que considero justas. Se alguma das personagens ficou chateada, lamento pá.
Como repará o leitor mais atento, tenho feito um esforço grande de me afastar de temas como o futebol, política, sexo, economia televisão, religião e afins. Faço-o por duas razões:
- Para que daqui a dez ou vinte anos alguém (provavelmente só eu) consiga ler esta merda e perceber o que escrevi;
- Porque não percebo um caralho de futebol, política, sexo, economia televisão, religião e afins.
Fumar sim, mas a sério.
Bem… antes de começar com as imbecilidades uma pequena introdução: não tenho nada contra fumadores. Não tenho nada contra ex-fumadores (se bem que possam ser uns tipos chatos como eu). Não tenho nada de muito sério contra antitabagistas, acho que não deveriam chatear tanto o pessoal, mas pronto… Até há duas ou três horas atrás os que me faziam confusão eram os fumadores ocasionais.
Fumadores ocasionais: fumam porque acham que é bom, mas não bom o suficiente para fumar regularmente. Porquê? Das duas uma, ou fumam só para o estilo e no fundo no fundo são uns baldes de merda que têm medo de fumar a sério, ou então são uns fumadores querem deixar, mas não têm tomates para o fazer. Estes fumadores são desprezados por todos os outros tipos de fumadores. Pelos convictos pela falta de coragem, pelos ex-fumadores pela falta de coragem, pelos antitabagistas pela falta de coragem.
Durante a minha relação com o tabaco passei por todas estas fases. E foi bom. Gostei de ter fumado regularmente, gostei do prazer que há quando se abre um maço, ou ainda antes quando se sente um cheiro de um fósforo a acender. Ou de um isqueiro… de gasolina, como do “Mangas” e do “Benfiquista-Mor”, ou Bics, como o do “Psicólogo Caprino”, “Amigo de Fátima” ou da “Amiga que dantes chegava atrasada e diz coisas do estilo “Tás a ficar velho!” e que nunca mais disse nada, mas se ler isto e lhe apetecer ligar que ligue.”. E do Violinista Careca. São cheiros que nunca me deixaram e que recordo com saudade.
Agora apareceu-me um novo tipo de fumador pela frente. Fumador chic. Geralmente gaja ou gay. Fuma, mas com o cigarrito na ponta dos dedos tendo o cuidado de não apanhar com o seu próprio fumo, e de não estragar a maquilhagem por causa do cigarro. Dá uma passa aqui e ali, ostenta o cigarro com orgulho, mas tenta afastar todo o envolvente do cigarro de si mesmo.
Fumador que se preze gosta do fumo. Gosta de estar dentro da nuvem de fumo que ele e os seus semelhantes geram. Não se importa de cheirar a tabaco. Tem uma marca predilecta e no máximo pode ter mais uma ou duas para desenjoar. Fuma de manhã quando acorda. Quando caga e antes de ir dormir. Quando não tem mais nada para fazer fuma. Se alguém lhe pede um cigarro, desde que não seja o último, cede. Sabe que vai morrer mais cedo. Quando pensa nisso, diz para si mesmo: “Ainda não é hoje que deixo de fumar…” e acende outro.
Fumadores ocasionais: fumam porque acham que é bom, mas não bom o suficiente para fumar regularmente. Porquê? Das duas uma, ou fumam só para o estilo e no fundo no fundo são uns baldes de merda que têm medo de fumar a sério, ou então são uns fumadores querem deixar, mas não têm tomates para o fazer. Estes fumadores são desprezados por todos os outros tipos de fumadores. Pelos convictos pela falta de coragem, pelos ex-fumadores pela falta de coragem, pelos antitabagistas pela falta de coragem.
Durante a minha relação com o tabaco passei por todas estas fases. E foi bom. Gostei de ter fumado regularmente, gostei do prazer que há quando se abre um maço, ou ainda antes quando se sente um cheiro de um fósforo a acender. Ou de um isqueiro… de gasolina, como do “Mangas” e do “Benfiquista-Mor”, ou Bics, como o do “Psicólogo Caprino”, “Amigo de Fátima” ou da “Amiga que dantes chegava atrasada e diz coisas do estilo “Tás a ficar velho!” e que nunca mais disse nada, mas se ler isto e lhe apetecer ligar que ligue.”. E do Violinista Careca. São cheiros que nunca me deixaram e que recordo com saudade.
Agora apareceu-me um novo tipo de fumador pela frente. Fumador chic. Geralmente gaja ou gay. Fuma, mas com o cigarrito na ponta dos dedos tendo o cuidado de não apanhar com o seu próprio fumo, e de não estragar a maquilhagem por causa do cigarro. Dá uma passa aqui e ali, ostenta o cigarro com orgulho, mas tenta afastar todo o envolvente do cigarro de si mesmo.
Fumador que se preze gosta do fumo. Gosta de estar dentro da nuvem de fumo que ele e os seus semelhantes geram. Não se importa de cheirar a tabaco. Tem uma marca predilecta e no máximo pode ter mais uma ou duas para desenjoar. Fuma de manhã quando acorda. Quando caga e antes de ir dormir. Quando não tem mais nada para fazer fuma. Se alguém lhe pede um cigarro, desde que não seja o último, cede. Sabe que vai morrer mais cedo. Quando pensa nisso, diz para si mesmo: “Ainda não é hoje que deixo de fumar…” e acende outro.
domingo, janeiro 29, 2006
A minha mãe não vem à net
Estranhamente todos os dias recebo pelo menos uma ou duas visitas neste blog. Como a minha mãe não vem à net, gostaría de saber quem é que anda a perder o seu tempo a ler estas tretas.
A si que anda a perder o tempo neste blog sugiro vivamente que se dedique a uma série de outras actividades que considero mais produtivas:
A si que anda a perder o tempo neste blog sugiro vivamente que se dedique a uma série de outras actividades que considero mais produtivas:
- Cortar as unhas dos pés;
- Ver os programas de decoração no People + Arts;
- Coçar o escroto (homens);
- Ter aulas de danças de salão;
- Coçar o escroto ao companheiro (mulheres);
Por agora é só.
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Eu sou a vitela.
Apanhei-me no outro dia a dizer isto com orgulho num restaurante que frequento diáriamente. Conheço bem a teoria de "Somos o que comemos", mas penso que às vezes levamos a coisa muito a peito.
Um tipo pede perna de porco, outro vitela estufada e outro arroz de pato...
Diálogo normal quando o empregado vem cheio de pratos na mão:
Empregado - "Quem é o porco?"
Cliente 1 - "Sou eu..."
Cliente 2 - "Eu sou a vitela"
Empregado - "Voçê deve ser o pato..."
Já seria mau dizer "Eu sou o arroz de pato.", mas afirmar orgulhoso que se é um pato... é daquelas conversas que um dia gostaría de gravar e passar fora do contexto...
Um tipo pede perna de porco, outro vitela estufada e outro arroz de pato...
Diálogo normal quando o empregado vem cheio de pratos na mão:
Empregado - "Quem é o porco?"
Cliente 1 - "Sou eu..."
Cliente 2 - "Eu sou a vitela"
Empregado - "Voçê deve ser o pato..."
Já seria mau dizer "Eu sou o arroz de pato.", mas afirmar orgulhoso que se é um pato... é daquelas conversas que um dia gostaría de gravar e passar fora do contexto...
quarta-feira, janeiro 04, 2006
Desenhos Animados
O mundo seria melhor se fosse um pouco mais como os desenhos animados. Especialmente no que respeita às bigornas a cair... do nada. Um gajo dizia uma barbaridade e tumba! Bigorna nos cornos.
Ficava espalmado durante umas horas e depois voltava ao normal. Esta coisa de ficar espalmado teria duas vitudes: primeiro, provoca uma dores incríveis no sugeito o que o levará a pensar antes de falar numa próxima ocasião. Segundo, serve de aviso a terceiros que um tipo espalmado não deve ser boa peça: "É pá, os candidatos à presidência andam todos espalmados, vou mas é fazer um charro com o boletim de voto".
Ficava espalmado durante umas horas e depois voltava ao normal. Esta coisa de ficar espalmado teria duas vitudes: primeiro, provoca uma dores incríveis no sugeito o que o levará a pensar antes de falar numa próxima ocasião. Segundo, serve de aviso a terceiros que um tipo espalmado não deve ser boa peça: "É pá, os candidatos à presidência andam todos espalmados, vou mas é fazer um charro com o boletim de voto".
quarta-feira, dezembro 28, 2005
Cuidadinho com esta gente...
Há pessoas que, graças à sua profissão, podem perfeitamente acabar com a nossa vida num segundo. Com estas pessoas é preciso ter cautelas especiais. Sendo eu um tipo chato, sabendo que anda para aí muita gente que me quer calar (obviamente não vou referir nomes) tenho pensado muito nisto. Identifiquei dois tipos: o barbeiro e o homem do rodízio.
O barbeiro é mais subtil, tipo sniper. Homem de confiança, agita freneticamente facas e tesouras a poucos centímetros do pescoço. Conversa fiada, piadas sobre futebol, comparações de automóveis. Tudo para que o cliente relaxe e o barbeiro possa aplicar o seu golpe de misericórdia. Depois, pode fingir que foi sem querer que lhe abriu a veia e que o deixou a esvair-se em sangue. Dirá qualquer coisa como “Ups, parece que cortei de mais, vou buscar um penso…” e raspa-se para a estação de metro mais próxima.
O homem do rodízio é um mercenário. Assumidamente faz da sua vida passear com uma faca de 50 centímetros, cortando com perícia carne. Mais crua para este, passadinha e sem gordura para o outro… alcatra, cupim, picanha, maminha, entrecosto… imagino a destreza com que faria uma gravata colombiana seguida do fino recorte de duas orelhas. Uma para como comprovativo, a outra para guardar no baú das recordações.
A carne nunca está má. O corte nunca está mau. Tá tudo perfeito. Saia sossegadinho e dê sempre belas gorjetas…
O barbeiro é mais subtil, tipo sniper. Homem de confiança, agita freneticamente facas e tesouras a poucos centímetros do pescoço. Conversa fiada, piadas sobre futebol, comparações de automóveis. Tudo para que o cliente relaxe e o barbeiro possa aplicar o seu golpe de misericórdia. Depois, pode fingir que foi sem querer que lhe abriu a veia e que o deixou a esvair-se em sangue. Dirá qualquer coisa como “Ups, parece que cortei de mais, vou buscar um penso…” e raspa-se para a estação de metro mais próxima.
O homem do rodízio é um mercenário. Assumidamente faz da sua vida passear com uma faca de 50 centímetros, cortando com perícia carne. Mais crua para este, passadinha e sem gordura para o outro… alcatra, cupim, picanha, maminha, entrecosto… imagino a destreza com que faria uma gravata colombiana seguida do fino recorte de duas orelhas. Uma para como comprovativo, a outra para guardar no baú das recordações.
A carne nunca está má. O corte nunca está mau. Tá tudo perfeito. Saia sossegadinho e dê sempre belas gorjetas…
Subscrever:
Mensagens (Atom)