Já aqui abordei a problemática do fazer a cama. Abordo hoje a problemática da arrumação.
Começemos por procurar a definição no dicionário:
"colocar no lugar;guardar;arrecadar."
Quando acordei hoje de manhã não sabia do meu cinto. Um cinto não tem um lugar. É um cinto e usa-se frequentemente. Como uns sapatos. Como um vasto conjunto de coisas que certas pessoas acham que "temos" de arrumar. Arrumar para quê então? Para colocar num sítio específico, geralmente não à vista... sim, porque se estiver tudo à vista, está desarrumado. Vamos meter a tralha toda dentro de móveis... organizados em estantes e gavetas. E depoir têm-se que organizar as estantes... e depois é necessário arrumar as gavetas, não vá alguém abrir a gaveta e ver que está tudo em desordem... certas vezes ainda se compram pequenas divisórias para as gavetas que dão muito jeito para ter tudo arrumado! ONDE É QUE ISTO VAI PARAR?!?!
Arrumar é esconder. E não é eficaz.
Eficácia é deixar todos os itens espalhados pela divisão, sem que nenhum se sobreponha a outro. Assim atingiremos a efecácia. bastará ir para o centro da divisão, olhar 360º à volta e encotramos o que procuramos.
Quando chamei pelo meu sinto ele não gritou "Estou aqui, oh gordo! Entre os boxers dos morangos e as meias do Tio Patinhas". Ele não se sabe encontrar onde quer que eu o meta... o meu cinto, como tantas outras coisas, é como um bébé indefeso... e tem de estar visível... sempre... mesmo que pareça desarrumado...
terça-feira, janeiro 31, 2006
Pá...
Quando comecei o blog não queria falar da minha vida pessoal, nem abordar temas da "actualidade".
A minha vida pessoal não é assunto, logo a dos meus amigos também não. Por isso mesmo antes de publicar o post anterior mudei o nome dos personagens por alcunhas que considero justas. Se alguma das personagens ficou chateada, lamento pá.
Como repará o leitor mais atento, tenho feito um esforço grande de me afastar de temas como o futebol, política, sexo, economia televisão, religião e afins. Faço-o por duas razões:
A minha vida pessoal não é assunto, logo a dos meus amigos também não. Por isso mesmo antes de publicar o post anterior mudei o nome dos personagens por alcunhas que considero justas. Se alguma das personagens ficou chateada, lamento pá.
Como repará o leitor mais atento, tenho feito um esforço grande de me afastar de temas como o futebol, política, sexo, economia televisão, religião e afins. Faço-o por duas razões:
- Para que daqui a dez ou vinte anos alguém (provavelmente só eu) consiga ler esta merda e perceber o que escrevi;
- Porque não percebo um caralho de futebol, política, sexo, economia televisão, religião e afins.
Fumar sim, mas a sério.
Bem… antes de começar com as imbecilidades uma pequena introdução: não tenho nada contra fumadores. Não tenho nada contra ex-fumadores (se bem que possam ser uns tipos chatos como eu). Não tenho nada de muito sério contra antitabagistas, acho que não deveriam chatear tanto o pessoal, mas pronto… Até há duas ou três horas atrás os que me faziam confusão eram os fumadores ocasionais.
Fumadores ocasionais: fumam porque acham que é bom, mas não bom o suficiente para fumar regularmente. Porquê? Das duas uma, ou fumam só para o estilo e no fundo no fundo são uns baldes de merda que têm medo de fumar a sério, ou então são uns fumadores querem deixar, mas não têm tomates para o fazer. Estes fumadores são desprezados por todos os outros tipos de fumadores. Pelos convictos pela falta de coragem, pelos ex-fumadores pela falta de coragem, pelos antitabagistas pela falta de coragem.
Durante a minha relação com o tabaco passei por todas estas fases. E foi bom. Gostei de ter fumado regularmente, gostei do prazer que há quando se abre um maço, ou ainda antes quando se sente um cheiro de um fósforo a acender. Ou de um isqueiro… de gasolina, como do “Mangas” e do “Benfiquista-Mor”, ou Bics, como o do “Psicólogo Caprino”, “Amigo de Fátima” ou da “Amiga que dantes chegava atrasada e diz coisas do estilo “Tás a ficar velho!” e que nunca mais disse nada, mas se ler isto e lhe apetecer ligar que ligue.”. E do Violinista Careca. São cheiros que nunca me deixaram e que recordo com saudade.
Agora apareceu-me um novo tipo de fumador pela frente. Fumador chic. Geralmente gaja ou gay. Fuma, mas com o cigarrito na ponta dos dedos tendo o cuidado de não apanhar com o seu próprio fumo, e de não estragar a maquilhagem por causa do cigarro. Dá uma passa aqui e ali, ostenta o cigarro com orgulho, mas tenta afastar todo o envolvente do cigarro de si mesmo.
Fumador que se preze gosta do fumo. Gosta de estar dentro da nuvem de fumo que ele e os seus semelhantes geram. Não se importa de cheirar a tabaco. Tem uma marca predilecta e no máximo pode ter mais uma ou duas para desenjoar. Fuma de manhã quando acorda. Quando caga e antes de ir dormir. Quando não tem mais nada para fazer fuma. Se alguém lhe pede um cigarro, desde que não seja o último, cede. Sabe que vai morrer mais cedo. Quando pensa nisso, diz para si mesmo: “Ainda não é hoje que deixo de fumar…” e acende outro.
Fumadores ocasionais: fumam porque acham que é bom, mas não bom o suficiente para fumar regularmente. Porquê? Das duas uma, ou fumam só para o estilo e no fundo no fundo são uns baldes de merda que têm medo de fumar a sério, ou então são uns fumadores querem deixar, mas não têm tomates para o fazer. Estes fumadores são desprezados por todos os outros tipos de fumadores. Pelos convictos pela falta de coragem, pelos ex-fumadores pela falta de coragem, pelos antitabagistas pela falta de coragem.
Durante a minha relação com o tabaco passei por todas estas fases. E foi bom. Gostei de ter fumado regularmente, gostei do prazer que há quando se abre um maço, ou ainda antes quando se sente um cheiro de um fósforo a acender. Ou de um isqueiro… de gasolina, como do “Mangas” e do “Benfiquista-Mor”, ou Bics, como o do “Psicólogo Caprino”, “Amigo de Fátima” ou da “Amiga que dantes chegava atrasada e diz coisas do estilo “Tás a ficar velho!” e que nunca mais disse nada, mas se ler isto e lhe apetecer ligar que ligue.”. E do Violinista Careca. São cheiros que nunca me deixaram e que recordo com saudade.
Agora apareceu-me um novo tipo de fumador pela frente. Fumador chic. Geralmente gaja ou gay. Fuma, mas com o cigarrito na ponta dos dedos tendo o cuidado de não apanhar com o seu próprio fumo, e de não estragar a maquilhagem por causa do cigarro. Dá uma passa aqui e ali, ostenta o cigarro com orgulho, mas tenta afastar todo o envolvente do cigarro de si mesmo.
Fumador que se preze gosta do fumo. Gosta de estar dentro da nuvem de fumo que ele e os seus semelhantes geram. Não se importa de cheirar a tabaco. Tem uma marca predilecta e no máximo pode ter mais uma ou duas para desenjoar. Fuma de manhã quando acorda. Quando caga e antes de ir dormir. Quando não tem mais nada para fazer fuma. Se alguém lhe pede um cigarro, desde que não seja o último, cede. Sabe que vai morrer mais cedo. Quando pensa nisso, diz para si mesmo: “Ainda não é hoje que deixo de fumar…” e acende outro.
domingo, janeiro 29, 2006
A minha mãe não vem à net
Estranhamente todos os dias recebo pelo menos uma ou duas visitas neste blog. Como a minha mãe não vem à net, gostaría de saber quem é que anda a perder o seu tempo a ler estas tretas.
A si que anda a perder o tempo neste blog sugiro vivamente que se dedique a uma série de outras actividades que considero mais produtivas:
A si que anda a perder o tempo neste blog sugiro vivamente que se dedique a uma série de outras actividades que considero mais produtivas:
- Cortar as unhas dos pés;
- Ver os programas de decoração no People + Arts;
- Coçar o escroto (homens);
- Ter aulas de danças de salão;
- Coçar o escroto ao companheiro (mulheres);
Por agora é só.
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Eu sou a vitela.
Apanhei-me no outro dia a dizer isto com orgulho num restaurante que frequento diáriamente. Conheço bem a teoria de "Somos o que comemos", mas penso que às vezes levamos a coisa muito a peito.
Um tipo pede perna de porco, outro vitela estufada e outro arroz de pato...
Diálogo normal quando o empregado vem cheio de pratos na mão:
Empregado - "Quem é o porco?"
Cliente 1 - "Sou eu..."
Cliente 2 - "Eu sou a vitela"
Empregado - "Voçê deve ser o pato..."
Já seria mau dizer "Eu sou o arroz de pato.", mas afirmar orgulhoso que se é um pato... é daquelas conversas que um dia gostaría de gravar e passar fora do contexto...
Um tipo pede perna de porco, outro vitela estufada e outro arroz de pato...
Diálogo normal quando o empregado vem cheio de pratos na mão:
Empregado - "Quem é o porco?"
Cliente 1 - "Sou eu..."
Cliente 2 - "Eu sou a vitela"
Empregado - "Voçê deve ser o pato..."
Já seria mau dizer "Eu sou o arroz de pato.", mas afirmar orgulhoso que se é um pato... é daquelas conversas que um dia gostaría de gravar e passar fora do contexto...
quarta-feira, janeiro 04, 2006
Desenhos Animados
O mundo seria melhor se fosse um pouco mais como os desenhos animados. Especialmente no que respeita às bigornas a cair... do nada. Um gajo dizia uma barbaridade e tumba! Bigorna nos cornos.
Ficava espalmado durante umas horas e depois voltava ao normal. Esta coisa de ficar espalmado teria duas vitudes: primeiro, provoca uma dores incríveis no sugeito o que o levará a pensar antes de falar numa próxima ocasião. Segundo, serve de aviso a terceiros que um tipo espalmado não deve ser boa peça: "É pá, os candidatos à presidência andam todos espalmados, vou mas é fazer um charro com o boletim de voto".
Ficava espalmado durante umas horas e depois voltava ao normal. Esta coisa de ficar espalmado teria duas vitudes: primeiro, provoca uma dores incríveis no sugeito o que o levará a pensar antes de falar numa próxima ocasião. Segundo, serve de aviso a terceiros que um tipo espalmado não deve ser boa peça: "É pá, os candidatos à presidência andam todos espalmados, vou mas é fazer um charro com o boletim de voto".
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