Bem, tenho escrito pouco. Pouco tempo, muito trabalho. No entanto, coloquei agora uma máquina a lavar a roupa. Quando acaba de lavar a roupa a máquina começa a emitir um sinal sonoro que não me deixa dormir. Até lá tinha de fazer alguma coisa e ando aqui a remoer uma cena há já algum tempo.
Antes de mais quero deixar bem claro que a passagem de ano foi fixe. As pessoas eram fixes, o sítio também. No entanto, dia 1, informam-me que o jantar é “Feijoada Vegetariana”. Tinha 2 hipóteses:
- partir aquilo tudo com o machado que levo sempre comigo;
- aceitar cobardemente o meu destino.
Como sempre imaginei o gozo que me daria ver o sangue todo espalhado nas paredes, e fiz exactamente o contrário. E ainda bem, tirando a notória falta de carne, aquilo comia-se e era bom.
A parte estranha, para mim aconteceu quando contei esta história à maioria das pessoas que conheço... inclusivamente pessoas que sei que cozinham bem perguntaram-me “E estava bom?”.
Houve no entanto um caso excepcional em que me perguntaram: “Mas esqueceram-se de comprar a carne?”. Esta sim parece-me a pergunta correcta. Acho extremamente injusto chamar “Feijoada Vegetariana” a uma coisa que não tem carne. Respeito o direito destas pessoas à diferença, assumo que a comida é boa. Chamarem-lhe “Feijoada” é que não!
O nome certo para aquilo seria, na minha opinião “Sopa de feijão pronta a triturar, bem condimentada.” Qualquer dia temos “Cozido à Portuguesa Com Soja” ou “Posta Mirandesa de Tofu”. Bem, é melhor nem começar a falar no Tofu, que ainda parto isto tudo!
2 comentários:
O Bitoque vegetariano é que não lhe havia volta a dar. tinhas que utilizar o machado...
és mesmo estúpido!! não percebeste que era acompanhamento pa te comerem a ti?Eu adoro comer imbecis acompanhados de cozido:P com muita pimentaaaaaaaaa.
Quando aprender a fazer omolete de espinafres pa te acompanhar, vens?anda...
Maria:P cretina sem sono claro!
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