domingo, dezembro 12, 2004

Guarda Redes

Confesso que não sou um fervoroso adepto de ver ou jogar futebol. Identifico-me com um dos três grandes clubes e gosto de jogar com um grupo de amigos com alguma regularidade. Não sou um grande jogador. Posso dizer que nem médio sou... bem para ser sincero, num jogo contra meninas de 6 anos ou era gozado ou fingia uma lesão...

Esta minha inaptidão para o futebol dá-me mais tempo de guarda redes. Como tal cheguei a algumas conclusões sobre aquilo que é ser guarda redes. Antes de mais é ser diferente. Diferente porque quem vai à baliza ou é maluco, ou não tem jeito para a bola.

Quem não tem jeito, tem desculpa. “Faço isto porque não faço mais nada de jeito”. Agora as pessoas que têm jeito e que efectivamente são bons guarda redes devem ter um parafuso menos. Algumas pistas para esta teoria:
- Dão o corpo à bola. Todo. Se a bola acertar nas zonas baixas, azar.
- Metem frequentemente a cabeça e as mãos onde outros vão meter os pés. “Cabeça Vs Chuteira com pitons – Quem vencerá?”

Reparei recentemente que quer em jogos a sério, quer entre jogos dos “Divorciados Vs Vivem-juntos-mas-não-querem-casar” os guarda redes cospem em luvas de 10 contos. Ora bem, será que a bola não cola tão bem à luva se não tiver cuspo? Se isso fosse verdade já se vendiam luvas da Nike pré-cuspidas por grandes guarda redes...

Como sempre esta teoria não é de todo descabida, foi baseada em inúmeras horas de pesquisa em sites como este.

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